quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ORIENTE MÉDIO: UM ACORDO LEONINO

A Casa Branca pretende apresentar uma proposta para dar um impulso decisivo nas negociações no Oriente Médio.
Segundo Mitchel, o “pacificador” de Obama na região, os países árabes deveriam abrir escritórios comerciais em Telaviv e permitir que a El Al, a linha aérea israelense, sobrevoe seus territórios para cortar caminho nas linhas para a Ásia oriental.
Em troca, Israel congelaria seus assentamentos.
Ótimo para Israel que estabeleceria, de fato, relações comerciais com países árabes para exportação de seus produtos. A El AL também aplaudiria este generoso acordo pois economizaria centenas (ou talvez milhares) de horas de combustível por ano com a redução das distâncias a percorrer pelas aeronaves.
Já os palestinos não teriam muito a ganhar. Afinal, os últimos governos de Israel já haviam concordado (ao menos teoricamente) em ,mais do que congelar os assentamentos, interromper sua expansão de vez. É, aliás, um dos itens do “Mapa do Caminho”, a proposta de paz totalmente aceita pelos israelenses há já bastante tempo.
Resumindo : em troca da concessão de gordas vantagens, os palestinos receberiam menos do que, por acordos anteriores, já teriam direito. Na verdade, nem isso, pois Netanyu e Lieberman acham 1 ano de congelamento demais , batem o pé em 6 meses.
Depois de passar meses falando grosso com Israel, esperava-se bem mais de Barack Obama.

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