Primeiro foi Hillary Clinton (sempre ela) que solicitou aos governos árabes “gestos de boa vontade” em relação a Israel.
Depois George Mitchel, representante do presidente Obama no Oriente Médio, propôs um congelamento de 1 ano nos assentamentos na Cisjordânia em troca de concessões dos países islâmicos, entre as quais o virtual estabelecimento de relações comerciais com Telavive..
Por fim, 70 senadores americanos (entre 100) enviaram carta a Obama, manifestando seu desejo de que o presidente pressionasse os dirigentes desses países a “gestos dramáticos” em favor de Israel, dando como exemplo as atitudes dos governantes da Jordânia e do Egito, ao estabelecerem relações diplomáticas com Israel.
Nada disso pegou bem no mundo islâmico. A reação mais significativa partiu do mais firme aliado dos Estados Unidos, na região : a Arábia Saudita. Seu Ministro das Relações Exteriores, o príncipe Saud Al-Faisal, ponderou que Israel não merecia recompensas por interromper um programa de ações ilegais como é a expansão dos assentamentos na Cisjordânia..
Comentando o assunto, disse Chas Frreman, ex-embaixador dos EUA na Arábia Saudita :”Muitos americanos tem dito que algum gesto dos árabes favorável a Israel causaria um gesto recíproco, trazendo progressos para a paz entre Israel e os palestinos. Na verdade, nenhum dos gestos desse tipo, que já aconteceram, resultou em uma resposta positiva da parte dos israelenses.”
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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