A presença militar americana em 5 bases na Colômbia, a 4a. esquadra e a taxa sobre o etanol, confirmada por Obama, causam atritos entre o Brasil e nossos vizinhos do norte.
Embora Washington alegue que usará as bases apenas para apoiar o exército colombiano na luta contra o narcotráfico e as FARCs, sem sair do país, não é bem assim. Documento da Força Aérea dos EUA informa que, a partir da base de Palanqueros, os aviões C-17 podem cobrir metade do Continente sem necessidade de escalas.
Parece que se trata mais de uma flexão de músculos para assustar os vizinhos rebeldes. Uma forma de ameaçá-los, sem ser explícito e evitando incorrer no desgaste que esse tipo de postura traz.
A 4ª. esquadra tem existência apenas virtual. É claro, em caso de necessidade, será formada. Sem dificuldades. Enquanto isso não acontece, não passa de uma bravata. Uma forma de lembrar a Chavez e seus amigos que o braço de Tio Sam , além de forte, é longo.
Tanto as bases americanas na Colômbia quanto a 4ª. Esquadra são bem-vindas pelos fabricantes mundiais de armas. Seja por auto-defesa, seja por pressões da opinião pública e das forças armadas locais, os países sul-americanos são estimulados a reforçar seus arsenais. Como, aliás, estão fazendo.
Quanto ao etanol, é ilusório imaginar que, nesse momento de crise, os Estados Unidos iriam deixar mal os produtores de milho do Meio Oeste, cortando as taxas que os protegem da concorrência brasileira.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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