sexta-feira, 11 de setembro de 2009

QUESTÃO NUCLEAR: O IRÃ CONTRA-ATACA

Surpresa na reunião dos 5 países membros natos do conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, para discutir o programa nuclear iraquiano.
Esperava-se os EUA no ataque, propondo sanções ainda mais terríveis contra o Irã, caso persistisse no enriquecimento do urânio, que, presumivelmente, se destinaria à produção de armas nucleares.
O Irã defendeu-se atacando. Apresentou uma proposta banindo todas as armas atômicas de todos os países produtores.
Declarou Samarah Hashemi, o representante iraniano :”Já que as armas são uma ameaça mundial, com a cooperação de todos os países, poderemos criar um projeto internacional que impeça a pesquisa, a multiplicação e a manutenção de armas nucleares e também promova a destruição das armas nucleares existentes. O Irã está pronto a oferecer toda e qualquer cooperação e esforços nesse sentido. Nenhuma nação pode ficar fora deste pacto internacional contra as armas nucleares.”
No primeiro momento, P.J. Crowlwy, representante do Departamento de Estado americano, já foi rejeitando. Depois, caiu em si, e declarou que os EUA estariam consultando a Russia, a China, a Alemanha, a Inglaterra e a França para analisar se o Irã estava de fato disposto a assumir o que havia proposto.
Uma coisa é certa: Israel não vai topar. De acordo com seus princípios, é necessário à sobrevivência do país que ele detenha uma força militar muito superior à dos países islâmicos. Sem a exclusividade das armas nucleares na região, essa superioridade ficaria comprometida.

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