terça-feira, 29 de setembro de 2009

HONDURAS: AÇÃO DE ZELAYA PERTURBA A CASA BRANCA

Quando o Brasil denunciou na ONU o cerco da sua embaixada pelas forças do
governo golpista, a representante americana censurou nosso governo.
Declarou que o foro competente para o protesto brasileiro seria a OEA, nunca a
ONU.
Mais uma vez os EUA permitem-se o direito de condenar nos outros o que eles
fazem.
Por exemplo : será que criar, como a Casa Branca criou, um comitê de seis
potências para julgar o programa nuclear do Irã não é função da ONU?
Somando-se ao pronunciamento americano na ONU, o Departamento de Estado
qualificou a atitude de Zelaya como “irresponsável e tola”.
Claro, foi contra seus interesses.
O affair Honduras tinha entrado em compasso de espera: Michelletti não aceitava
a volta de Zelaya de jeito nenhum e as sanções aplicadas contra seu governo não
o comoviam.
Tudo se encaminhava para um fato consumado, com as eleições em novembro
que colocariam no poder alguém de um dos partidos de direita que certamente
refugaria a Alba.
Os Estados Unidos diriam que fez seu papel, condenando a deposição de Zelaya
e até pressionando com algumas punições, na verdade, apenas paliativas.
E teriam conseguido seu objetivo real: retirar Honduras da zona de influencia do
incômodo Chavez.
Um happy end digno dos filmes da Metro dos tempos de Esther Willians,
atrapalhado pela ação de Zelaya, a qual, apoiada pelo Brasil, fez o problema
voltar, gerando protestos populares e violências dos golpistas, numa reação em
cadeia cujo fim passa a ser incerto.

2 comentários:

Anônimo disse...

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