quarta-feira, 22 de julho de 2009

OPOSIÇÃO AO PLANO DE SAÚDE DE OBAMA

46 milhões de pessoas, 1/6 da população americana não tem cobertura de saúde;
O presidente Obama se insurge contra uma situação que “favorece as companhias de seguros e de produtos farmacêuticos”, propondo um Plano de Saúde Pública para garantir cobertura a 97% do povo. Os custos seriam cobertos por uma taxa de 1% a 5% sobre os rendimentos dos mais ricos. E as empresas teriam de cuidar da saúde dos seus trabalhadores ou pagar para o governo encarregar-se disso.
Obama tem pressa. Quer ver seu plano aprovado ainda neste ano. Mas a oposição é poderosa.
Para o Partido Republicano o custo é excessivo- aprofundaria o déficit nacional, o presidente estaria fazendo experiências com a saúde pública e o governo iria controlar o tratamento dos pacientes e a própria medicina (xô, socialismo!).
Obama garantiu que ele jamais assinaria uma lei que elevasse o deficit durante a crise e que a reforma seria paga, em parte, com a redução dos custos do tratamento graças ao imenso poder do governo para negociar preços com as empresas farmacêuticas.
Mas o povo americano está extremamente sensível a questões de custos no clima de econômico atual e o apoio á reforma da saúde pública de Obama caiu para menos de 50% da população.
Os republicanos estão se aproveitando desses temores. Numa conferência, o senador Jim DeMint pregou o bloqueio da lei de Obama, comentando : “Se formos capazes de parar Obama nesta questão, será seu Waterloo. Isto o destruirá.”
Obama replicou :”Não se trata da minha pessoa. Trata-se de um sistema de saúde pública que está destruindo famílias da América...Nós não podemos admitir adiamentos ou uma derrota quando se trata de saúde pública, não desta vez, não nunca!”

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