Sem os Estados Unidos, que garantem 4 bilhões de dólares anuais a seu exército e defesa contra as sanções da ONU, o governo de Israel não se sustentaria.
De outro lado, para obrigar Netanyu a aceitar uma Palestina independente, Obama não pode ameaçá-lo com as armas de que dispõe pois o congresso americano é majoritariamente pró-Telavive.
A estratégia de Obama consiste em defender insistentemente sua proposta, visando convencer a opinião pública e com isso, indiretamente, dobrar os congressistas.
Os resultados começam a aparecer. Pesquisa da Greenberg, Quinlan, Rosner Research, realizada entre 9 e 11 de junho, mostrou que Israel está perdendo o apoio do povo americano. Em relação a dezembro: o número de pessoas para quem Israel deseja a paz caiu de 66% para 46%. Em relação a setembro ; favoráveis a Israel, redução de 69% para 49%. Em julho de 2008, enquanto 71% diziam que os Estados Unidos devem apoiar Israel, agora são só 44%.
Como nem Netanyu, nem Obama mudaram seus discursos, é de se esperar que esta tendência se acentue. Breve, chegará a hora do presidente mostrar suas garras. Se tiver coragem, é claro.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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