sábado, 4 de julho de 2009

IRAQUIANOS PODEM MANDAR AMERICANOS EMBORA ANTES DA HORA

Pelo acordo entre os governos do Iraque e dos Estados Unidos, as tropas americanas só sairiam em dezembro de 2011. Mas há um “porém”: o mesmo acordo prevê um referendo em 30 de julho deste ano, no qual a população local poderá mandar os americanos para casa bem antes. Mais exatamente em julho de 2010.
Óra, Obama e seus generais não admitem mudar os planos de manter o exército pelo menos nos 18 meses prometidos, deixando, então, 50 mil soldados que o Secretário da Defesa, Robert Gates, chama de “brigadas de assistência e assessoria”. O prazo para a retirada desta curiosa força, segundo o general George Casey, chefe do Estado-Maior, seria por volta de 2019.
Diante do problema, “diplomatas americanos estão silenciosamente fazendo lobby para o governo cancelar o referendo” , revela artigo do New York Times. O Primeiro-Ministro Maliki aceitou as ponderações deles, pois teme ter de lidar com milícias sunitas, curdas, xiitas radicais e terroristas da Al Qaeda, sem a proteção do braço forte de Tio Sam.Propôs ao Parlamento adiar o referendo para mais uns 6 meses. Mas os deputados estão inflexíveis, até votaram os recursos necessários ao evento.
Apesar dos esforços conjugados dos americanos e do governo Maliki, o referendo pode muito bem acontecer. Temendo influências negativas nos eleitores, o general Odierno, Comandante do Exército, pediu a proibição de novas fotos de barbaridades cometidas contra prisioneiros iraquianos. Foi atendido, é claro. Por via das dúvidas, por que a Casa Branca não desistiu de resolver essa parada no tapetão.

Um comentário:

Anônimo disse...

bom comeco