Os nazistas costumavam fuzilar 50 franceses para cada soldado que a Resistência matava. O exército americano está fazendo algo não muito diferente no Paquistão.
Desde janeiro de 2008, lançou 60 ataques com aviões sem piloto contra terroristas e talibãs na região do Waziristão. Até julho deste ano, 14 membros destacados da Al Qaeda já foram mortos. No entanto, como tais ataques não são exatamente cirúrgicos, 687 civis paquistanis também morreram. Quase 50 para cada terrorista.
Aparentemente, o comando americano considera um preço aceitável pois os ataques com avião sem piloto prosseguem a todo vapor. A população do Waziristão discorda. Por razões óbvias.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
BUSH FALA PELA BOCA DE HILLARY CLINTON
Depois de afirmar não acreditar que negociações com o Irã dessem certo, Hillary Clinton voltou ao assunto de uma forma pelo menos arrogante no programa “Meet the Press”, da NBC.
Declarou que o governo Obama “não permitiria” que o Irã produzisse seu próprio combustível nuclear, mesmo sob “intensa fiscalização internacional.”
Em suma, uma fala imperial, muito própria de George Bush, passando por cima do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que não proíbe nenhum país de produzir urânio puro. E ignorando o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, El Baradei (prêmio Nobel da Paz), para quem “intensa fiscalização” é exatamente a melhor solução para o problema do programa nuclear iraniano.
Declarou que o governo Obama “não permitiria” que o Irã produzisse seu próprio combustível nuclear, mesmo sob “intensa fiscalização internacional.”
Em suma, uma fala imperial, muito própria de George Bush, passando por cima do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que não proíbe nenhum país de produzir urânio puro. E ignorando o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, El Baradei (prêmio Nobel da Paz), para quem “intensa fiscalização” é exatamente a melhor solução para o problema do programa nuclear iraniano.
domingo, 26 de julho de 2009
PROTOCOLO DOS SÁBIOS DE SIÃO AO CONTRÁRIO
Os “Protocolos dos sábios de Sião” foram escritos pela polícia secreta do czar no século 19 para justificar o anti-semitismo. Revelava uma fantástica conspiração judaica para dominar o mundo. Livro de cabeceira de Adolph Hitler, teve milhares de edições que estimularam o ódio racista, embora só fanáticos os levassem a sério.
Justamente em Israel foi publicado um folheto que guarda certas semelhanças só que , ao contrário dos “Protocolos”, os algozes seriam cristãos e as vítimas, judeus.
Vejamos o que o jornal israelense Haaretz publicou a respeito.
“O papa e os cardeais do Vaticano ajudam a organizar tours em Auschwitz para ensinar a membros do Hisbolá como eliminar judeus, de acordo com um folheto distribuído a soldados das Forças de Defesa de Israel. Entre os oficiais que encorajam a distribuição dos folhetos está o tenente-coronel Tamir Shalom, comandante do Batalhão Nashon da Brigada Kfir.
O folheto foi publicado pela União das Congregações Judaicas Ortodoxas da América, em cooperação com o rabino-chefe de Safed, Shmuel Eliahu. Um porta-voz da instituição garantiu que seus dirigentes estavam por fora do caso pois o responsável fora seu escritório de Israel.
O presumível autor da “obra”, designado pelo nome de “Avi”, diz ter participado de um desses tours. Seu texto termina assim:” Nós fomos aos campos. Nós vimos os trens, a plataforma, as pilhas de óculos e roupas...Nós aprendemos...Nosso cicerone falou durante as lições. Nós (os supostos “membros do Hisbolá”) explicamos a ele : cada árabe verdadeiro, no fundo do coração, é um fã dos nazistas.”
“O livro foi recebido como doação e distribuído de boa fé aos soldados,” informou porta-voz do exército israelense.”Depois que fomos alertados sobre seu conteúdo, a distribuição foi suspensa.”
Justamente em Israel foi publicado um folheto que guarda certas semelhanças só que , ao contrário dos “Protocolos”, os algozes seriam cristãos e as vítimas, judeus.
Vejamos o que o jornal israelense Haaretz publicou a respeito.
“O papa e os cardeais do Vaticano ajudam a organizar tours em Auschwitz para ensinar a membros do Hisbolá como eliminar judeus, de acordo com um folheto distribuído a soldados das Forças de Defesa de Israel. Entre os oficiais que encorajam a distribuição dos folhetos está o tenente-coronel Tamir Shalom, comandante do Batalhão Nashon da Brigada Kfir.
O folheto foi publicado pela União das Congregações Judaicas Ortodoxas da América, em cooperação com o rabino-chefe de Safed, Shmuel Eliahu. Um porta-voz da instituição garantiu que seus dirigentes estavam por fora do caso pois o responsável fora seu escritório de Israel.
O presumível autor da “obra”, designado pelo nome de “Avi”, diz ter participado de um desses tours. Seu texto termina assim:” Nós fomos aos campos. Nós vimos os trens, a plataforma, as pilhas de óculos e roupas...Nós aprendemos...Nosso cicerone falou durante as lições. Nós (os supostos “membros do Hisbolá”) explicamos a ele : cada árabe verdadeiro, no fundo do coração, é um fã dos nazistas.”
“O livro foi recebido como doação e distribuído de boa fé aos soldados,” informou porta-voz do exército israelense.”Depois que fomos alertados sobre seu conteúdo, a distribuição foi suspensa.”
sexta-feira, 24 de julho de 2009
POVO AMERICANO CONTRA AS DUAS GUERRAS
Do que depender dos americanos, Obama deve sair logo do Iraque. E do Afeganistão também. Segundo pesquisa de 23 de julho, a oposição às duas guerras ganha, respectivamente, de 63 x 34% e 53 x 44%. Entre os democratas, então, é de goleada :90 a 10% são contra a guerra do Iraque e 74 a 24, contra a do Afeganistão.
Embora os generais americanos no Iraque venham se revezando em declarações favoráveis à permanência do exército ad aeternum, Obama insiste que sairá no prazo marcado : agosto de 2010. É verdade que continua falando em manter 50 mil homens, para “treinamento e assessoria” do exército iraquiano(até quando?) No entanto, a opinião pública conta nos Estados Unidos e espera-se que ele cumpra suas promessas de campanha, sem subterfúgio.
Quanto á guerra do Afeganistão, parece que a estratégia do presidente é conquistar hearts and minds da população para que apoie o exércíto americano e assim conseguir reduzir o poder dos talibãs. O que os levaria a aceitar um acordo de paz. Recente declaração do almirante Mullen, chefe do Estado Maior das Forças Armadas vai nesse caminho :”Eu penso que, a longo prazo, eles (os talibãs) podem tornar-se parte do processo político.”
Já a praia dos eleitores do Partido Republicano é muito outra. Eles parecem privilegiar a política imperial guerreira de George Bush pois preferem líderes identificados com ela.
Em outra pesquisa lhes foi perguntado quais os políticos republicanos capacitados a governar o país. A maior aprovação, com 54%, coube a Mike Huckabee que, quando pré-candidato á sucessão de Bush, demonstrou extrema belicosidade. Seguiram-se nada menos do que Sarah Pallin – 53% e Condoleeza Rice -45%.
Embora os generais americanos no Iraque venham se revezando em declarações favoráveis à permanência do exército ad aeternum, Obama insiste que sairá no prazo marcado : agosto de 2010. É verdade que continua falando em manter 50 mil homens, para “treinamento e assessoria” do exército iraquiano(até quando?) No entanto, a opinião pública conta nos Estados Unidos e espera-se que ele cumpra suas promessas de campanha, sem subterfúgio.
Quanto á guerra do Afeganistão, parece que a estratégia do presidente é conquistar hearts and minds da população para que apoie o exércíto americano e assim conseguir reduzir o poder dos talibãs. O que os levaria a aceitar um acordo de paz. Recente declaração do almirante Mullen, chefe do Estado Maior das Forças Armadas vai nesse caminho :”Eu penso que, a longo prazo, eles (os talibãs) podem tornar-se parte do processo político.”
Já a praia dos eleitores do Partido Republicano é muito outra. Eles parecem privilegiar a política imperial guerreira de George Bush pois preferem líderes identificados com ela.
Em outra pesquisa lhes foi perguntado quais os políticos republicanos capacitados a governar o país. A maior aprovação, com 54%, coube a Mike Huckabee que, quando pré-candidato á sucessão de Bush, demonstrou extrema belicosidade. Seguiram-se nada menos do que Sarah Pallin – 53% e Condoleeza Rice -45%.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
OPOSIÇÃO AO PLANO DE SAÚDE DE OBAMA
46 milhões de pessoas, 1/6 da população americana não tem cobertura de saúde;
O presidente Obama se insurge contra uma situação que “favorece as companhias de seguros e de produtos farmacêuticos”, propondo um Plano de Saúde Pública para garantir cobertura a 97% do povo. Os custos seriam cobertos por uma taxa de 1% a 5% sobre os rendimentos dos mais ricos. E as empresas teriam de cuidar da saúde dos seus trabalhadores ou pagar para o governo encarregar-se disso.
Obama tem pressa. Quer ver seu plano aprovado ainda neste ano. Mas a oposição é poderosa.
Para o Partido Republicano o custo é excessivo- aprofundaria o déficit nacional, o presidente estaria fazendo experiências com a saúde pública e o governo iria controlar o tratamento dos pacientes e a própria medicina (xô, socialismo!).
Obama garantiu que ele jamais assinaria uma lei que elevasse o deficit durante a crise e que a reforma seria paga, em parte, com a redução dos custos do tratamento graças ao imenso poder do governo para negociar preços com as empresas farmacêuticas.
Mas o povo americano está extremamente sensível a questões de custos no clima de econômico atual e o apoio á reforma da saúde pública de Obama caiu para menos de 50% da população.
Os republicanos estão se aproveitando desses temores. Numa conferência, o senador Jim DeMint pregou o bloqueio da lei de Obama, comentando : “Se formos capazes de parar Obama nesta questão, será seu Waterloo. Isto o destruirá.”
Obama replicou :”Não se trata da minha pessoa. Trata-se de um sistema de saúde pública que está destruindo famílias da América...Nós não podemos admitir adiamentos ou uma derrota quando se trata de saúde pública, não desta vez, não nunca!”
O presidente Obama se insurge contra uma situação que “favorece as companhias de seguros e de produtos farmacêuticos”, propondo um Plano de Saúde Pública para garantir cobertura a 97% do povo. Os custos seriam cobertos por uma taxa de 1% a 5% sobre os rendimentos dos mais ricos. E as empresas teriam de cuidar da saúde dos seus trabalhadores ou pagar para o governo encarregar-se disso.
Obama tem pressa. Quer ver seu plano aprovado ainda neste ano. Mas a oposição é poderosa.
Para o Partido Republicano o custo é excessivo- aprofundaria o déficit nacional, o presidente estaria fazendo experiências com a saúde pública e o governo iria controlar o tratamento dos pacientes e a própria medicina (xô, socialismo!).
Obama garantiu que ele jamais assinaria uma lei que elevasse o deficit durante a crise e que a reforma seria paga, em parte, com a redução dos custos do tratamento graças ao imenso poder do governo para negociar preços com as empresas farmacêuticas.
Mas o povo americano está extremamente sensível a questões de custos no clima de econômico atual e o apoio á reforma da saúde pública de Obama caiu para menos de 50% da população.
Os republicanos estão se aproveitando desses temores. Numa conferência, o senador Jim DeMint pregou o bloqueio da lei de Obama, comentando : “Se formos capazes de parar Obama nesta questão, será seu Waterloo. Isto o destruirá.”
Obama replicou :”Não se trata da minha pessoa. Trata-se de um sistema de saúde pública que está destruindo famílias da América...Nós não podemos admitir adiamentos ou uma derrota quando se trata de saúde pública, não desta vez, não nunca!”
ISRAEL PERDE TERRENO NOS ESTADOS UNIDOS
Sem os Estados Unidos, que garantem 4 bilhões de dólares anuais a seu exército e defesa contra as sanções da ONU, o governo de Israel não se sustentaria.
De outro lado, para obrigar Netanyu a aceitar uma Palestina independente, Obama não pode ameaçá-lo com as armas de que dispõe pois o congresso americano é majoritariamente pró-Telavive.
A estratégia de Obama consiste em defender insistentemente sua proposta, visando convencer a opinião pública e com isso, indiretamente, dobrar os congressistas.
Os resultados começam a aparecer. Pesquisa da Greenberg, Quinlan, Rosner Research, realizada entre 9 e 11 de junho, mostrou que Israel está perdendo o apoio do povo americano. Em relação a dezembro: o número de pessoas para quem Israel deseja a paz caiu de 66% para 46%. Em relação a setembro ; favoráveis a Israel, redução de 69% para 49%. Em julho de 2008, enquanto 71% diziam que os Estados Unidos devem apoiar Israel, agora são só 44%.
Como nem Netanyu, nem Obama mudaram seus discursos, é de se esperar que esta tendência se acentue. Breve, chegará a hora do presidente mostrar suas garras. Se tiver coragem, é claro.
De outro lado, para obrigar Netanyu a aceitar uma Palestina independente, Obama não pode ameaçá-lo com as armas de que dispõe pois o congresso americano é majoritariamente pró-Telavive.
A estratégia de Obama consiste em defender insistentemente sua proposta, visando convencer a opinião pública e com isso, indiretamente, dobrar os congressistas.
Os resultados começam a aparecer. Pesquisa da Greenberg, Quinlan, Rosner Research, realizada entre 9 e 11 de junho, mostrou que Israel está perdendo o apoio do povo americano. Em relação a dezembro: o número de pessoas para quem Israel deseja a paz caiu de 66% para 46%. Em relação a setembro ; favoráveis a Israel, redução de 69% para 49%. Em julho de 2008, enquanto 71% diziam que os Estados Unidos devem apoiar Israel, agora são só 44%.
Como nem Netanyu, nem Obama mudaram seus discursos, é de se esperar que esta tendência se acentue. Breve, chegará a hora do presidente mostrar suas garras. Se tiver coragem, é claro.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
HONDURAS: OBAMA CEDEU A HILARY?
Quando aconteceu o golpe de Honduras, enquanto todos os governos do Continente condenaram, a Casa Branca subiu no muro : convocou ”todos os atores políticos e sociais em Honduras a respeitar as normas democráticas, o império da lei e as disposições da carta democrática inter-americana”.
Logo, porem, Obama corrigiu: ”Acreditamos que o golpe foi ilegal e que o presidente Zelaya continua o presidente de Honduras.”
Mas, Hilary Clionton, deixou claro sua discordância. Entrevistada pela imprensa, ela recusou-se a responder 2 vezes se restaurar a democracia significava restaurar o presidente eleito.
Aparentemente, a voz da Secretária de Estado parece ter soado mais alto do que a do presidente. Enquanto os outros países da América exigiam a volta de Zelaya, retiravam embaixadores e cortavam relações comerciais, os Estados Unidos limitou-se a suspender uma pequena ajuda militar. E, por iniciativa de Hilary, promoveu negociações coordenadas por Arias , presidente da Costa Rica.
Estas negociações estão se arrastando sem resultado nenhum. Indiferente aos protestos de vários presidentes, solicitando sanções dos Estados Unidos que, fatalmente, forçariam o governo golpista a renunciar, Hilary segue fazendo declarações educativas, defendendo a importância das partes chegarem a um acordo.
Ninguém duvida que essas negociações não passam de um estratagema para o governo golpista sobreviver até novembro, data das eleições em Honduras, quando então a escolha de um novo presidente tornará sem sentido a volta de Zelaya.
Triste é a omissão do presidente Obama que passou a condução do problema a sua Secretária de Estado. Pois Hilary, desde o começo, fechou com os militares e as elites econômicas autores do golpe para impedir, não a reeleição de Zelaya, jamais proposta por ele, mas uma nova constituição que desse mais benefícios ao povo.
Logo, porem, Obama corrigiu: ”Acreditamos que o golpe foi ilegal e que o presidente Zelaya continua o presidente de Honduras.”
Mas, Hilary Clionton, deixou claro sua discordância. Entrevistada pela imprensa, ela recusou-se a responder 2 vezes se restaurar a democracia significava restaurar o presidente eleito.
Aparentemente, a voz da Secretária de Estado parece ter soado mais alto do que a do presidente. Enquanto os outros países da América exigiam a volta de Zelaya, retiravam embaixadores e cortavam relações comerciais, os Estados Unidos limitou-se a suspender uma pequena ajuda militar. E, por iniciativa de Hilary, promoveu negociações coordenadas por Arias , presidente da Costa Rica.
Estas negociações estão se arrastando sem resultado nenhum. Indiferente aos protestos de vários presidentes, solicitando sanções dos Estados Unidos que, fatalmente, forçariam o governo golpista a renunciar, Hilary segue fazendo declarações educativas, defendendo a importância das partes chegarem a um acordo.
Ninguém duvida que essas negociações não passam de um estratagema para o governo golpista sobreviver até novembro, data das eleições em Honduras, quando então a escolha de um novo presidente tornará sem sentido a volta de Zelaya.
Triste é a omissão do presidente Obama que passou a condução do problema a sua Secretária de Estado. Pois Hilary, desde o começo, fechou com os militares e as elites econômicas autores do golpe para impedir, não a reeleição de Zelaya, jamais proposta por ele, mas uma nova constituição que desse mais benefícios ao povo.
BRAINSTORMING DA CIA. TEMA: TORTURAS
Deu no Washington Post de ontem, 19 de julho.
Na era Bush, a CIA promoveu sessões de “brainstorming” para a criação de técnicas especiais de torturas a serem aplicadas num prisioneiro, Abu Zaida, apontado pelo governo como “um dos 3 chefões da Al Qaeda.”
Surgiram, assim, algumas idéias que copiaram experiências feitas pelos médicos nazistas, tais como, deitar Zubaida com cadáveres e/ou mulheres nuas, abalar seus dentes com pancadas, entre outras.
Não se sabe se elas foram aproveitadas. O certo é que, submeteu-se o suspeito ao tradicional “waterboarding” (simulação de afogamento). Exatamente 83 vezes, durante 4-5 dias, um recorde, digno de figurar no almanaque Guiness.
Apesar do empenho dos interrogadores, a CIA não conseguiu obter as informações desejadas. Acabou concluindo que Zubaida não sabia mesmo nada.
Na era Bush, a CIA promoveu sessões de “brainstorming” para a criação de técnicas especiais de torturas a serem aplicadas num prisioneiro, Abu Zaida, apontado pelo governo como “um dos 3 chefões da Al Qaeda.”
Surgiram, assim, algumas idéias que copiaram experiências feitas pelos médicos nazistas, tais como, deitar Zubaida com cadáveres e/ou mulheres nuas, abalar seus dentes com pancadas, entre outras.
Não se sabe se elas foram aproveitadas. O certo é que, submeteu-se o suspeito ao tradicional “waterboarding” (simulação de afogamento). Exatamente 83 vezes, durante 4-5 dias, um recorde, digno de figurar no almanaque Guiness.
Apesar do empenho dos interrogadores, a CIA não conseguiu obter as informações desejadas. Acabou concluindo que Zubaida não sabia mesmo nada.
sábado, 18 de julho de 2009
APESAR DE PROIBIDO, CONTINUA BOMBARDEIO DE CIVÍS
Para liquidar talibãs, os oficiais americanos não costumavam vacilar em mandar bombardear áreas densamente habitadas. Com isso, o número de civis mortos estava ficando alarmante. E os afegãos, embora detestando os talibãs, gostavam ainda menos dos soldados dos Estados Unidos.
O novo comandante no Afeganistão, o general McChystal, resolveu tomar providências. Mandou proibir ataques sempre que pusessem em risco a vida de civis. Numa diretriz enviada a todas as tropas, explicou que só assim seria possível convencer os afegãos de que os americanos estavam no país para protegê-los.
Parece que essa lei ainda não pegou... 3 semanas depois de imposta, o governador da província da Kandahar denunciou ,indignado, que um bombardeio americano havia matado 4 pessoas e ferido 13. Nenhuma das vítimas era um talibã. Mas algumas delas eram mulheres e crianças.
O novo comandante no Afeganistão, o general McChystal, resolveu tomar providências. Mandou proibir ataques sempre que pusessem em risco a vida de civis. Numa diretriz enviada a todas as tropas, explicou que só assim seria possível convencer os afegãos de que os americanos estavam no país para protegê-los.
Parece que essa lei ainda não pegou... 3 semanas depois de imposta, o governador da província da Kandahar denunciou ,indignado, que um bombardeio americano havia matado 4 pessoas e ferido 13. Nenhuma das vítimas era um talibã. Mas algumas delas eram mulheres e crianças.
BAIXAS NAS GUERRAS NO ORIENTE MÉDIO
Dados de 17 de julho de 2009.
Mortos no Iraque:
Soldados americanos : 4.331
Soldados de outras nações da coalizão 318
Jornalistas: 139
Mercenários (contractors) : 1.360
Soldados americanos feridos : entre 31.431 (oficial) e mais de 100.000 (estimativa)
Mortos no Afeganistão :
Soldados americanos : 740
Soldados de outras nações da coalizão : 510. Ultimamente, aumentou muito o número de baixas inglesas, que montam a 185, mais de 2% do total das tropas deles.
Mortos no Iraque:
Soldados americanos : 4.331
Soldados de outras nações da coalizão 318
Jornalistas: 139
Mercenários (contractors) : 1.360
Soldados americanos feridos : entre 31.431 (oficial) e mais de 100.000 (estimativa)
Mortos no Afeganistão :
Soldados americanos : 740
Soldados de outras nações da coalizão : 510. Ultimamente, aumentou muito o número de baixas inglesas, que montam a 185, mais de 2% do total das tropas deles.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
MANOBRANDO O QUINTAL
Foram-se os tempos em que a palavra dos Estados Unidos era lei no Continente.
Agora, eles tem de maneirar.
O quintal e até muitos setores da sociedade americana querem o fim do bloqueio a Cuba. Obama concorda. Mas , devagar, não se pode ignorar a oposição da comunidade cubana, com muitos votos na Florida e Nova Iorque. Nem a direita radical do Partido Republicano – forte no Congresso. E ainda grupos econômicos e religiosos, espalhados pelo país, ferozmente anti-comunistas.
Por isso, depois de alguma resistência ao cancelamento da suspensão de Cuba da OEA, os americanos acabaram somando com os países south of the border. Em toca, eles aceitaram a volta de Cuba num ritmo lento, adequado ao processo.de convencimento do povo do país de Obama.
No caso de Honduras, o horror dos governos da América Latina ao fantasma dos golpes militares levou os americanos a votarem com eles o repúdio à transgressão.
Mas para o governo Obama, não convém a recondução de Zelaya, um aliado de Chavez.
Por isso mesmo, ao contrário dos demais países do continente, não retirou seu embaixador, nem adotou sanções econômicas de peso. Limitou-se a suspender a ajuda militar. E agora entrou firme na estratégia de ganhar tempo dos golpistas, insistindo numa solução diplomática para a crise. Através da qual, eles - os grandes proprietários e os militares locais, aliados históricos da Casa Branca – pretendem levar o impasse até novembro, quando se elegerá um novo presidente. Que não será do grupo de Zelaya, desestruturado como se encontra.
Não é garantido que dê certo. Os adeptos de Zelaya prometem bloquear as exportações e o transporte rodoviário do país. E o chileno Insulza, secretário-geral da OEA, pretende usar de todos os meios legais para dobrar os golpistas. O que, aliás, lhe valeu a oposição do State Department à sua reeleição.
Evo Morales exagerou quando disse que a única diferença entre Obama e Bush é o método : do ex, um porrete, do atual, a diplomacia.
Exagerou, sim. Mas não muito.
Agora, eles tem de maneirar.
O quintal e até muitos setores da sociedade americana querem o fim do bloqueio a Cuba. Obama concorda. Mas , devagar, não se pode ignorar a oposição da comunidade cubana, com muitos votos na Florida e Nova Iorque. Nem a direita radical do Partido Republicano – forte no Congresso. E ainda grupos econômicos e religiosos, espalhados pelo país, ferozmente anti-comunistas.
Por isso, depois de alguma resistência ao cancelamento da suspensão de Cuba da OEA, os americanos acabaram somando com os países south of the border. Em toca, eles aceitaram a volta de Cuba num ritmo lento, adequado ao processo.de convencimento do povo do país de Obama.
No caso de Honduras, o horror dos governos da América Latina ao fantasma dos golpes militares levou os americanos a votarem com eles o repúdio à transgressão.
Mas para o governo Obama, não convém a recondução de Zelaya, um aliado de Chavez.
Por isso mesmo, ao contrário dos demais países do continente, não retirou seu embaixador, nem adotou sanções econômicas de peso. Limitou-se a suspender a ajuda militar. E agora entrou firme na estratégia de ganhar tempo dos golpistas, insistindo numa solução diplomática para a crise. Através da qual, eles - os grandes proprietários e os militares locais, aliados históricos da Casa Branca – pretendem levar o impasse até novembro, quando se elegerá um novo presidente. Que não será do grupo de Zelaya, desestruturado como se encontra.
Não é garantido que dê certo. Os adeptos de Zelaya prometem bloquear as exportações e o transporte rodoviário do país. E o chileno Insulza, secretário-geral da OEA, pretende usar de todos os meios legais para dobrar os golpistas. O que, aliás, lhe valeu a oposição do State Department à sua reeleição.
Evo Morales exagerou quando disse que a única diferença entre Obama e Bush é o método : do ex, um porrete, do atual, a diplomacia.
Exagerou, sim. Mas não muito.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O DISCURSO DA CONCILIAÇÃO ENGASGOU
Depois de afirmar que não acreditava em negociações diretas como solução do problema nuclear iraniano e que não seria inteligente aliar-se ao regime desse país, Hilary Clinton deixou George Bush emocionado.
Definindo a postura do governo diante de Teerã,, ela garantiu ::”Os Estados Unidos não hesitarão em usar força militar para defender nossos amigos, nossos interesses e, acima de tudo, nosso povo.”
Além de representar uma contestação explícita da política de conciliação do presidente Obama, a frase de Hillary contém alguns equívocos.
”Nossos amigos”, referência a Israel, tem mais de 200 engenhos nucleares para fazer frente aos 2 ou 3 que daquí a alguns anos o Irã teria, caso estivesse empenhado em produzí-los. Podem dar conta do recado sózinhos.
Na verdade, é mais fácil Israel bombardear o Irã do que o contrario, considerando as muitas ameaças de Netanuy contra a única de Ahmadinejad (note-se que ele visualizou o fim do regime de Israel, não do país).
É duvidoso que os interesses dos Estados Unidos justifiquem um ataque ao Irã. A imagen nacional já foi muito prejudicada pela desastrada aventura iraquiana. Hillary Clinton, que votou a favor, pode até justificar uma ação assim. Mas seria um escandalo Obama topar depois de todas as críticas que ele fez à guerra como solução de problemas internacionais..
Quanto á terceira defesa proclamada por Hillary, o absurdo ainda é maior. Por mais fanáticos que sejam os aiatolás, loucos é que eles não são a ponto de fazerem guerra à nação mais poderosa do planeta.
A verdade é que Hillary Clinton desafinou. O discurso de conciliação com o Irã do presidente Obama não parece estar bem orquestrado.
A menos, é claro, que ele já tenha chegado a seu finale.
Definindo a postura do governo diante de Teerã,, ela garantiu ::”Os Estados Unidos não hesitarão em usar força militar para defender nossos amigos, nossos interesses e, acima de tudo, nosso povo.”
Além de representar uma contestação explícita da política de conciliação do presidente Obama, a frase de Hillary contém alguns equívocos.
”Nossos amigos”, referência a Israel, tem mais de 200 engenhos nucleares para fazer frente aos 2 ou 3 que daquí a alguns anos o Irã teria, caso estivesse empenhado em produzí-los. Podem dar conta do recado sózinhos.
Na verdade, é mais fácil Israel bombardear o Irã do que o contrario, considerando as muitas ameaças de Netanuy contra a única de Ahmadinejad (note-se que ele visualizou o fim do regime de Israel, não do país).
É duvidoso que os interesses dos Estados Unidos justifiquem um ataque ao Irã. A imagen nacional já foi muito prejudicada pela desastrada aventura iraquiana. Hillary Clinton, que votou a favor, pode até justificar uma ação assim. Mas seria um escandalo Obama topar depois de todas as críticas que ele fez à guerra como solução de problemas internacionais..
Quanto á terceira defesa proclamada por Hillary, o absurdo ainda é maior. Por mais fanáticos que sejam os aiatolás, loucos é que eles não são a ponto de fazerem guerra à nação mais poderosa do planeta.
A verdade é que Hillary Clinton desafinou. O discurso de conciliação com o Irã do presidente Obama não parece estar bem orquestrado.
A menos, é claro, que ele já tenha chegado a seu finale.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
EXÉRCITO DE ISRAEL USOU ÁRABES COMO ESCUDOS EM GAZA
Um soldado israelense denunciou que sua unidade usou árabes como escudos humanos no ataque a casas de Gaza.
A acusação saiu no site da Breaking The Silence (“Quebrando o Silêncio”), organização formada por veteranos do exército de Telavive. É um dos 54 testemunhos de soldados que participaram do ataque a Gaza , os quais reportam ainda desnecessária destruição de casas, uso de bombas de fósforo em áreas habitadas e a diretiva de “atire primeiro e preocupe-se depois com a sorte dos civis”.
Foi assim que foram mortos um número desproporcionalmente alto de habitantes da faixa de Gaza e transformada a região num monte de ruínas.
O exército israelense declarou ter examinado as acusações e concluído serem todas falsas. Só não explicou porque 54 judeus haveriam de mentir a ponto de deixar muito mal o exército do seu próprio país.
Aguarda-se para breve a apresentação das conclusões de uma investigação que a ONU vem procedendo há vários, a qual contou com a colaboração dos palestinos mas não dos israelenses.
Saberemos, então, se nesse rumoroso caso houve leviandade ou crimes de guerra.
A acusação saiu no site da Breaking The Silence (“Quebrando o Silêncio”), organização formada por veteranos do exército de Telavive. É um dos 54 testemunhos de soldados que participaram do ataque a Gaza , os quais reportam ainda desnecessária destruição de casas, uso de bombas de fósforo em áreas habitadas e a diretiva de “atire primeiro e preocupe-se depois com a sorte dos civis”.
Foi assim que foram mortos um número desproporcionalmente alto de habitantes da faixa de Gaza e transformada a região num monte de ruínas.
O exército israelense declarou ter examinado as acusações e concluído serem todas falsas. Só não explicou porque 54 judeus haveriam de mentir a ponto de deixar muito mal o exército do seu próprio país.
Aguarda-se para breve a apresentação das conclusões de uma investigação que a ONU vem procedendo há vários, a qual contou com a colaboração dos palestinos mas não dos israelenses.
Saberemos, então, se nesse rumoroso caso houve leviandade ou crimes de guerra.
terça-feira, 14 de julho de 2009
OBAMA INVESTIGA MASSACRE DE 2.000 PRISIONEIROS TALIBÃS
O presidente Obama comunicou em entrevista à CNN que vai investigar o massacre de 2.000 talibãs capturados na invasão americana, em 2001.
Eles estavam sob a guarda do general Abdul Rashid Dostum, sendo que muitos foram mortos por sufocamento en containers e outros fuzilados. Havia tropas americanas na região, mas não intervieram.
Grupos de direitos humanos, inclusive a Cruz Vermelha, exigiram investigações. O governo Bush preferiu abafar o caso.
O general Dostum estava na ocasião na folha de pagamento da CIA. Posteriormente ocupou cargos de destaque no governo afegão, até cair em desgraça. Opositor do presidente Karsai, ele garante que, se lhe dessem meios, acabaria com os talibãs em 6 meses.
Que meios seriam esses ? Bombas nucleares, provavelmente...
Eles estavam sob a guarda do general Abdul Rashid Dostum, sendo que muitos foram mortos por sufocamento en containers e outros fuzilados. Havia tropas americanas na região, mas não intervieram.
Grupos de direitos humanos, inclusive a Cruz Vermelha, exigiram investigações. O governo Bush preferiu abafar o caso.
O general Dostum estava na ocasião na folha de pagamento da CIA. Posteriormente ocupou cargos de destaque no governo afegão, até cair em desgraça. Opositor do presidente Karsai, ele garante que, se lhe dessem meios, acabaria com os talibãs em 6 meses.
Que meios seriam esses ? Bombas nucleares, provavelmente...
MÃOS ESTENDIDAS OU PUNHOS FECHADOS
No governo Obama, os generais americanos no Iraque não mudaram sua atitude diante do Irã.
Persistem nas mesmas posições dos tempos de Bush, quando o general Patraeus, então comandante do exército , acusou os iranianos de armar milícias rebeldes e assassinar políticos iraquianos, garantindo que iria fornecer provas indiscutíveis. O que jamais fez.
Foi ainda o general Patraeus quem ordenou a invasão do consulado do Irã em Arbil e prisão de 5 diplomatas, acusando-os de estarem planejando atentados terroristas. Também aqui nada foi provado, embora os iranianos tivessem sido investigados durante 30 meses.
Eles só foram libertados no sétimo mês da gestão Obama, não por decisão do general Odierno, substituto de Patraeus, mas por exigência do governo do Iraque. Nos termos do SOFA- que regula a permanência das tropas de ocupação – os americanos são obrigados a entregar seus prisioneiros aos iraquianos. Cumpriram o acordo, mas sob protesto.
No governo Bush, o general Patraeus reiterou várias vezes ao primeiro-ministro iraquiano Maliki, que o Irã era hostil a seu governo. Maliki discordou sempre. Admitia que os iranianos davam certo suporte à milícia do líder radical xiita, MoqtadaAl Sadr, o chamado “exército Mahdi”. Mas seria para poder influenciar Al Sadr no sentido da estabilidade e da paz. E, de fato, isso foi conseguido, com o cessar fogo de agosto de 2007.
Em 2008, o “exército Mahdi” praticamente passou a controlar a cidade de Bassra. Maliki lançou seu exército contra ele. E foi graças à mediação iraniana que se chegou à paz.
O comandante em chefe no governo Obama, o general Odierno, continua seguindo a orientação anti-Irã do seu antecessor no governo anterior. E Maliki, o principal interessado, continua discordando. Ele acha que os iranianos, xiitas como a maioria do povo do Iraque, tem sido amigos leais.
Para Bush, era inaceitável essa aproximação do Iraque com o Irã, integrante do “eixo do mal”, inimigo a ser neutralizado, portanto. Temia que os Estados Unidos, potência hegemônica na região Iraque, fossem substituídos nesse papel pelo Irã, assim que as tropas de ocupação se retirassem.
Atualmente, enquanto Obama fala em conciliação, os generais americanos falam o diabo do Irã.
Ou o presidente não tem controle sobre seus generais ou , em vez de mãos estendidas para Teerã, na verdade, ele tem seus punhos fechados.
Persistem nas mesmas posições dos tempos de Bush, quando o general Patraeus, então comandante do exército , acusou os iranianos de armar milícias rebeldes e assassinar políticos iraquianos, garantindo que iria fornecer provas indiscutíveis. O que jamais fez.
Foi ainda o general Patraeus quem ordenou a invasão do consulado do Irã em Arbil e prisão de 5 diplomatas, acusando-os de estarem planejando atentados terroristas. Também aqui nada foi provado, embora os iranianos tivessem sido investigados durante 30 meses.
Eles só foram libertados no sétimo mês da gestão Obama, não por decisão do general Odierno, substituto de Patraeus, mas por exigência do governo do Iraque. Nos termos do SOFA- que regula a permanência das tropas de ocupação – os americanos são obrigados a entregar seus prisioneiros aos iraquianos. Cumpriram o acordo, mas sob protesto.
No governo Bush, o general Patraeus reiterou várias vezes ao primeiro-ministro iraquiano Maliki, que o Irã era hostil a seu governo. Maliki discordou sempre. Admitia que os iranianos davam certo suporte à milícia do líder radical xiita, MoqtadaAl Sadr, o chamado “exército Mahdi”. Mas seria para poder influenciar Al Sadr no sentido da estabilidade e da paz. E, de fato, isso foi conseguido, com o cessar fogo de agosto de 2007.
Em 2008, o “exército Mahdi” praticamente passou a controlar a cidade de Bassra. Maliki lançou seu exército contra ele. E foi graças à mediação iraniana que se chegou à paz.
O comandante em chefe no governo Obama, o general Odierno, continua seguindo a orientação anti-Irã do seu antecessor no governo anterior. E Maliki, o principal interessado, continua discordando. Ele acha que os iranianos, xiitas como a maioria do povo do Iraque, tem sido amigos leais.
Para Bush, era inaceitável essa aproximação do Iraque com o Irã, integrante do “eixo do mal”, inimigo a ser neutralizado, portanto. Temia que os Estados Unidos, potência hegemônica na região Iraque, fossem substituídos nesse papel pelo Irã, assim que as tropas de ocupação se retirassem.
Atualmente, enquanto Obama fala em conciliação, os generais americanos falam o diabo do Irã.
Ou o presidente não tem controle sobre seus generais ou , em vez de mãos estendidas para Teerã, na verdade, ele tem seus punhos fechados.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
NOVAS VIOLÊNCIAS DE DICK CHENEY
Nem bem tinha saído do noticiário a insólita defesa das torturas feita pelo ex-vice presidente Dick Cheney e ele volta a aparecer com novas ações condenávei1s.
Depois de sua defesa de práticas que nas nações civilizadas são consideradas crimes inafiançáveis, revela-se flagrantes e graves ilegalidades cometidas por ele.
O recém-nomeado diretor da CIA, o senador democrata Leon Panetta, informou a descoberta de um programa de inteligência, criado há 8 anos e mantido em segredo do Congresso, a quem por lei deveria prestar contas, por ordem expressa do ex-parceiro de Bush no comando do país.
Penetta não deu mais detalhes mas tudo indica que se trata de programa já mencionado por duas personalidades de autoridade indiscutível : John Hanna, ex-assessor de segurança nacional do próprio Dick Cheney e Seymour Hersh, jornalista investigativo detentor do prêmio Pulitzer, ambos em entrevistas à CNN, em 30 e 31 de março, respectivamente.
Hannah admite que havia uma força secreta, incumbida de assassinar pessoas que “cometeram atos contra os Estados Unidos, que estavam em guerra com os Estados Unidos ou eram suspeitas de planejar ações de guerra contra os Estados Unidos.” Para ele, como os Estados Unidos estariam “em estado de guerra”, no caso contra a Al Qaeda, esse tipo de programa era justificável.
Seymopur Hersh deu o nome aos bois. Tratava-se da Joint Special Operations, comandada pelo general McChrystal, hoje chefe do exército no Afeganistã, que funcionava á revelia do Congresso, subordinada apenas ao então vice presidente Cheney. E Hersh afirma :”Há uma ordem executiva assinada pelo presidente Jerry Ford, nos anos 70, proibindo ações assim.” Portanto, temos uma ilegalidade flagrante.
Como toda ação ilegal costuma ser punida pela lei aguarde uma decisão nesse sentido do Congresso americano, do presidente Obama, enfim, de quem tiver direito.Como a coisa envolveria não só um ex-vice como também um ex-presidente dos Estados Unidos1, o melhor é aguardar sentado
Depois de sua defesa de práticas que nas nações civilizadas são consideradas crimes inafiançáveis, revela-se flagrantes e graves ilegalidades cometidas por ele.
O recém-nomeado diretor da CIA, o senador democrata Leon Panetta, informou a descoberta de um programa de inteligência, criado há 8 anos e mantido em segredo do Congresso, a quem por lei deveria prestar contas, por ordem expressa do ex-parceiro de Bush no comando do país.
Penetta não deu mais detalhes mas tudo indica que se trata de programa já mencionado por duas personalidades de autoridade indiscutível : John Hanna, ex-assessor de segurança nacional do próprio Dick Cheney e Seymour Hersh, jornalista investigativo detentor do prêmio Pulitzer, ambos em entrevistas à CNN, em 30 e 31 de março, respectivamente.
Hannah admite que havia uma força secreta, incumbida de assassinar pessoas que “cometeram atos contra os Estados Unidos, que estavam em guerra com os Estados Unidos ou eram suspeitas de planejar ações de guerra contra os Estados Unidos.” Para ele, como os Estados Unidos estariam “em estado de guerra”, no caso contra a Al Qaeda, esse tipo de programa era justificável.
Seymopur Hersh deu o nome aos bois. Tratava-se da Joint Special Operations, comandada pelo general McChrystal, hoje chefe do exército no Afeganistã, que funcionava á revelia do Congresso, subordinada apenas ao então vice presidente Cheney. E Hersh afirma :”Há uma ordem executiva assinada pelo presidente Jerry Ford, nos anos 70, proibindo ações assim.” Portanto, temos uma ilegalidade flagrante.
Como toda ação ilegal costuma ser punida pela lei aguarde uma decisão nesse sentido do Congresso americano, do presidente Obama, enfim, de quem tiver direito.Como a coisa envolveria não só um ex-vice como também um ex-presidente dos Estados Unidos1, o melhor é aguardar sentado
INGLESES EMBARGAM EXPORTAÇÃO DE ARMAS PARA ISRAEL
As bombas lançadas sobre Gaza continua explodindo também em Israel.
Primeiro foram as denúncias da Anistia Internacional, da entidade de direitos humanos da ONU e de um sem número de ONGs, inclusive israelenses.
Agora é o próprio governo inglês, nos últimos anos tão compreensivos em relação a Telavive, que se junta à condenação mundial. E vai além das palavras.
Os ingleses tem regras sobre o uso das armas e equipamentos bélicos que exportam, exigindo que se coadune com as convenções de Genebra. Já reclamaram junto ao governo israelense pela violação dessas regras em guerras anteriores. Mas, no ataque a Gaza, foi demais. Por isso, o governo de Sua Majestade acaba de embargar a exportação para Israel de peças e munições para canhoneiras Sa´ar 4,5.
Israel possui poucos barcos desse tipo, por isso o prejuízo em termos militares é pouco significativo.
No entanto, em termos morais, a coisa é outra. O embargo inglês, por sua origem, representa uma comprovação imparcial de que o ataque a Gaza passou além dos limites aceitáveis pela civilização moderna.
Primeiro foram as denúncias da Anistia Internacional, da entidade de direitos humanos da ONU e de um sem número de ONGs, inclusive israelenses.
Agora é o próprio governo inglês, nos últimos anos tão compreensivos em relação a Telavive, que se junta à condenação mundial. E vai além das palavras.
Os ingleses tem regras sobre o uso das armas e equipamentos bélicos que exportam, exigindo que se coadune com as convenções de Genebra. Já reclamaram junto ao governo israelense pela violação dessas regras em guerras anteriores. Mas, no ataque a Gaza, foi demais. Por isso, o governo de Sua Majestade acaba de embargar a exportação para Israel de peças e munições para canhoneiras Sa´ar 4,5.
Israel possui poucos barcos desse tipo, por isso o prejuízo em termos militares é pouco significativo.
No entanto, em termos morais, a coisa é outra. O embargo inglês, por sua origem, representa uma comprovação imparcial de que o ataque a Gaza passou além dos limites aceitáveis pela civilização moderna.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
EXÉRCITO AMERICANO FORÇADO A LIBERAR DIPLOMATAS DO IRÃ
Há 30 meses, soldados americanos prenderam 5 diplomatas do consulado iraniano da cidade de Arbil., no Iraque. A acusação era de que estariam organizando atentados terroristas.
Embora nada tivesse sido provado, eles só foram libertados agora. Não por decisão do comando militar dos Estados Unidos mas porque, nos termos do SOFA (acordo para permanência das tropas americanos), todos os prisioneiros que não tivessem sido formalmente acusados deveriam ser entregues, quando solicitado, ao comando iraquiano. Foi o que aconteceu. Aí, depois de uma reunião com o próprio primeiro-ministro Maliki, os iranianos foram encaminhados à sua embaixada.Os militares americanos não gostaram nada da decisão mas tiveram de ceder.
Agora, você já pensou se fosse o contrário ? Se o exército iraniano invadisse algum consulado dos Estados Unidos, levasse 5 diplomatas e os mantivessem presos 30 meses, sem prova nenhuma contra eles ?
Embora nada tivesse sido provado, eles só foram libertados agora. Não por decisão do comando militar dos Estados Unidos mas porque, nos termos do SOFA (acordo para permanência das tropas americanos), todos os prisioneiros que não tivessem sido formalmente acusados deveriam ser entregues, quando solicitado, ao comando iraquiano. Foi o que aconteceu. Aí, depois de uma reunião com o próprio primeiro-ministro Maliki, os iranianos foram encaminhados à sua embaixada.Os militares americanos não gostaram nada da decisão mas tiveram de ceder.
Agora, você já pensou se fosse o contrário ? Se o exército iraniano invadisse algum consulado dos Estados Unidos, levasse 5 diplomatas e os mantivessem presos 30 meses, sem prova nenhuma contra eles ?
FILARMÔNICA DE NOVA IORQUE EM HAVANA
Em 30 de outubro, a Filarmônica de Nova Iorque estará em Havana para apresentar 2 concertos. Isso só será possível devido à melhoria do clima entre Estados Unidos e Cuba, depois da supressão pelo governo americano de diversas restrições às relações entre os dois países.
Os dirigentes da orquestra disseram que a iniciativa teve “forte aprovação” do governo de Washington. Quando submetida ao vice-presidente ,Joe Biden, ele expressou assim : “É um projeto maravilhoso, não deixem de realizá-lo.”.
Os dirigentes da orquestra disseram que a iniciativa teve “forte aprovação” do governo de Washington. Quando submetida ao vice-presidente ,Joe Biden, ele expressou assim : “É um projeto maravilhoso, não deixem de realizá-lo.”.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
OBAMA PROIBE BOMBARDEIO DE CIVIS AFEGÃOS
Começam a surgir as medidas do plano Obama para conquistar os “corações e mentes” dos afegãos. Por ordem do novo comandante, o general McChrystal foram proibidos os bombardeios sempre que puserem em risco a vida de civis inocentes.
Em entrevista ao The Times, o general pronunciou-se assim:”Poderíamos usar artilharia e poder aéreo e isso causaria tremendos danos à infra estrutura e um tremendo número de vítimas civis –agindo assim nós provavelmente acabaríamos perdendo a luta, porque teríamos convencido o povo afegão que, não importa o que costumamos dizer, não estamos preocupados com o bem estar deles. Mesmo que nossa intenção seja salvá-los,
estaríamos agindo de acordo com o velho clichê “destruindo a aldeia para salvá-la”.
E completou:”Deus proíbe matar inocentes, a população não poderia pensar nada a não ser associar nossa chegada com algo que os fere”.
Até agora o exército americano preferia usar bombardeios para atacar as zonas onde presumivelmente haveria talibãs em vez de usar seus soldados. O que era mais seguro para eles. Mas muito mais perigoso para os civis do Afeganistão, que, por isso, foram mortos às centenas. O que jogou a imagem dos americanos lá em baixo.
A ordem do general McChrystal vem sendo obedecida. Apenas 1 mês depois de sua publicação, a porcentagem de apoio aéreo em operações militares caiu de 35 para 17%.
Por estranho que pareça, McChrystal tem um passado nebuloso. Foi comandante de uma unidade secreta da CIA, dedicada a assassinatos de inimigos dos Estados Unidos e ,recentemente, dirigiu o Camp Nama, no Iraque, conhecido pela violência dos interrogatórios dos suspeitos.
Em entrevista ao The Times, o general pronunciou-se assim:”Poderíamos usar artilharia e poder aéreo e isso causaria tremendos danos à infra estrutura e um tremendo número de vítimas civis –agindo assim nós provavelmente acabaríamos perdendo a luta, porque teríamos convencido o povo afegão que, não importa o que costumamos dizer, não estamos preocupados com o bem estar deles. Mesmo que nossa intenção seja salvá-los,
estaríamos agindo de acordo com o velho clichê “destruindo a aldeia para salvá-la”.
E completou:”Deus proíbe matar inocentes, a população não poderia pensar nada a não ser associar nossa chegada com algo que os fere”.
Até agora o exército americano preferia usar bombardeios para atacar as zonas onde presumivelmente haveria talibãs em vez de usar seus soldados. O que era mais seguro para eles. Mas muito mais perigoso para os civis do Afeganistão, que, por isso, foram mortos às centenas. O que jogou a imagem dos americanos lá em baixo.
A ordem do general McChrystal vem sendo obedecida. Apenas 1 mês depois de sua publicação, a porcentagem de apoio aéreo em operações militares caiu de 35 para 17%.
Por estranho que pareça, McChrystal tem um passado nebuloso. Foi comandante de uma unidade secreta da CIA, dedicada a assassinatos de inimigos dos Estados Unidos e ,recentemente, dirigiu o Camp Nama, no Iraque, conhecido pela violência dos interrogatórios dos suspeitos.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
ISRAELENSES CONDENAM ISRAEL
Um grupo de defesa dos direitos humanos de Israel denunciou violências contra palestinos presos durante o ataque a Gaza. Eles seriam mantidos pelos militares em valas, algemados e com os olhos vendados, sem acesso a comida, água e sanitários. Teriam ainda de passar por inquéritos brutais pelo Shin Bet (Serviço de Segurança de Israel), sendo que suas famílias sofriam ameaças. Só alguns podiam contar com advogados. As autoridades israelenses negaram os fatos apresentados e se recusaram sequer a investigá-los apesar de vários soldados terem feito graves acusações.
OBAMA DESAUTORIZA BIDEN:SINAL VERMELHO PARA ATAQUE ISRAELENSE
Um dia depois do vice-presidente Biden declarar que os americanos não se oporiam a um bombardeio do Irã por Israel, o presidente Obama deu o contra. Insistiu que os Estados Unidos jamais aceitaram essa violência :”Temos dito diretamente aos israelenses que é importante tentar resolver isso (o problema do programa nuclear iraniano) num foro internacional e de um modo que não crie maiores conflitos no Oriente Médio”. Assumiu, portanto, embora de forma indireta, que, sim, está pressionando o governo de Telavive para que se comporte de forma civilizada. Recorde-se que o indulgente Biden foi um dos senadores que mais defendeu a malsinada guerra do Iraque.
terça-feira, 7 de julho de 2009
A ANISTIA INTERNACIONAL CONDENA ISRAEL E O HAMAS
Relatório da Anistia Internacional publicado em 2 de julho apresenta evidências de que o exército de Israel colocou civis palestinos, inclusive crianças, em risco de vida,“obrigando-os a permanecerem em casas ou perto de casas que haviam sido tomadas e usadas como posições militares”;
Além disso, os israelenses foram acusados de violar as leis de guerra. Salienta o texto :”Muitas das destruições foram desumanas, deliberadas e executadas de um modo e em circunstancias que indicavam que não poderiam ser justificadas em termos de necessidade militar”.
O Hamas tambem foi acusado de cometer violações das leis de guerra :”Embora os foguetes lançados pelos guerreiros palestinos de Gaza raramente causassem vítimas, eles causavam pânico e medo nos cidadãos israelenses e seu uso era indiscriminado e portanto contrário a lei internacional.”
A Anistia afirmou ainda não ter encontrado evidências de que o Hamas tivesse usado civis como escudos humanos.
Israel recusou-se a cooperar com um inquérito que está sendo conduzido pelas Nações Unidas, inclusive proibindo os inspetores de entrar em Gaza.
O exército israelense realizou seu próprio inquérito que, como era de se esperar, concluiu por sua inocência .
Além disso, os israelenses foram acusados de violar as leis de guerra. Salienta o texto :”Muitas das destruições foram desumanas, deliberadas e executadas de um modo e em circunstancias que indicavam que não poderiam ser justificadas em termos de necessidade militar”.
O Hamas tambem foi acusado de cometer violações das leis de guerra :”Embora os foguetes lançados pelos guerreiros palestinos de Gaza raramente causassem vítimas, eles causavam pânico e medo nos cidadãos israelenses e seu uso era indiscriminado e portanto contrário a lei internacional.”
A Anistia afirmou ainda não ter encontrado evidências de que o Hamas tivesse usado civis como escudos humanos.
Israel recusou-se a cooperar com um inquérito que está sendo conduzido pelas Nações Unidas, inclusive proibindo os inspetores de entrar em Gaza.
O exército israelense realizou seu próprio inquérito que, como era de se esperar, concluiu por sua inocência .
segunda-feira, 6 de julho de 2009
FATOS DO GOLPE DE HONDURAS QUE A GRANDE IMPRENSA IGNOROU
O leit motif do golpe, segundo seus chefes, foi o referendo que o presidente Zelaya queria realizar para criar uma nova Constituição, permitindo sua reeleição indefinida.
Ora, a pergunta que se faria aos eleitores na cédula era :
"¿Está de acuerdo que en las elecciones generales de 2009 se instale una cuarta urna en la cual el pueblo decida la convocatoria a una asamblea nacional constituyente? = Sí…….ó………..No"
Caso o referendo se realizasse agora, com vitória do “Sim”, o povo escolheria nestas eleições gerais, em novembro, os deputados que fariam a nova Constituição e um novo presidente. Que nunca seria Zelaya, impedido pela legislação de Honduras.
------------------------------------------------------------------------
Nos últimos seus últimos anos, o governo Bush promulgou uma lei, deportando para seus países, criminosos estrangeiros. Com isso, Honduras recebeu centenas de compatriotas, diplomados com louvor pelo crime, em Nova Iorque e nas mais sinistras penitenciárias, que formavam as famigeradas marras.
Verdadeiras máfias, as marras passaram a aterrorizar as ruas de Tegucicalpa. Como eram muito bem organizados, rapidamente corromperam oficiais do exército e da polícia. E quem estava entre eles ? Nada menos do que o hoje general Romeo Vasquez, formado pela Escola das Américas, a chamada “Escola de Ditadores”, e líder do golpe hondurenho. O jornal La Tribuna, de Tegucicalpa, informa em sua edição de 2/2/l993, que Vasquez, por sentença judicial, foi recolhido à penitenciária local, por envolvimento com gangs de roubos de automóveis.
Como, em 16 anos, ele evoluiu das marras ao comando do exército é um mistério. Ou melhor, um ato secreto.
Ora, a pergunta que se faria aos eleitores na cédula era :
"¿Está de acuerdo que en las elecciones generales de 2009 se instale una cuarta urna en la cual el pueblo decida la convocatoria a una asamblea nacional constituyente? = Sí…….ó………..No"
Caso o referendo se realizasse agora, com vitória do “Sim”, o povo escolheria nestas eleições gerais, em novembro, os deputados que fariam a nova Constituição e um novo presidente. Que nunca seria Zelaya, impedido pela legislação de Honduras.
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Nos últimos seus últimos anos, o governo Bush promulgou uma lei, deportando para seus países, criminosos estrangeiros. Com isso, Honduras recebeu centenas de compatriotas, diplomados com louvor pelo crime, em Nova Iorque e nas mais sinistras penitenciárias, que formavam as famigeradas marras.
Verdadeiras máfias, as marras passaram a aterrorizar as ruas de Tegucicalpa. Como eram muito bem organizados, rapidamente corromperam oficiais do exército e da polícia. E quem estava entre eles ? Nada menos do que o hoje general Romeo Vasquez, formado pela Escola das Américas, a chamada “Escola de Ditadores”, e líder do golpe hondurenho. O jornal La Tribuna, de Tegucicalpa, informa em sua edição de 2/2/l993, que Vasquez, por sentença judicial, foi recolhido à penitenciária local, por envolvimento com gangs de roubos de automóveis.
Como, em 16 anos, ele evoluiu das marras ao comando do exército é um mistério. Ou melhor, um ato secreto.
O VICE AMERICANO "AUTORIZA" ISRAEL A BOMBARDEAR IRÃ
Joe Biden vice-presidente dos Estados Unidos declarou em entrevista à rede ABC de televisão, em 5 de julho último, que Israel teria direito de bombardear o Irã se quisesse. E que os Estados Unidos não fariam nada para impedir. “Nós não podemos ditar a outra nação o que eles podem e não podem fazer quando eles tomam uma decisão”, afirmou Biden.
Não foi das melhores a contribuições para a política de conciliação do presidente Obama. Até Bush não concordaria com Biden .Sabe-se que ,pelo menos uma vez, no ano passado, suas pressões impediram teriam impedido ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.
Obama ficou em situação difícil. Não pode contestar seu vice pois “pressões” é algo que não se revela publicamente. Se ficar calado, vai parecer que está sinalizando uma mudança na sua política em relação a Teerã que teria se iniciado com a condenação do governo local pela repressão aos protestos dos eleitores de Moussavi.
Não foi das melhores a contribuições para a política de conciliação do presidente Obama. Até Bush não concordaria com Biden .Sabe-se que ,pelo menos uma vez, no ano passado, suas pressões impediram teriam impedido ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.
Obama ficou em situação difícil. Não pode contestar seu vice pois “pressões” é algo que não se revela publicamente. Se ficar calado, vai parecer que está sinalizando uma mudança na sua política em relação a Teerã que teria se iniciado com a condenação do governo local pela repressão aos protestos dos eleitores de Moussavi.
sábado, 4 de julho de 2009
IRAQUIANOS PODEM MANDAR AMERICANOS EMBORA ANTES DA HORA
Pelo acordo entre os governos do Iraque e dos Estados Unidos, as tropas americanas só sairiam em dezembro de 2011. Mas há um “porém”: o mesmo acordo prevê um referendo em 30 de julho deste ano, no qual a população local poderá mandar os americanos para casa bem antes. Mais exatamente em julho de 2010.
Óra, Obama e seus generais não admitem mudar os planos de manter o exército pelo menos nos 18 meses prometidos, deixando, então, 50 mil soldados que o Secretário da Defesa, Robert Gates, chama de “brigadas de assistência e assessoria”. O prazo para a retirada desta curiosa força, segundo o general George Casey, chefe do Estado-Maior, seria por volta de 2019.
Diante do problema, “diplomatas americanos estão silenciosamente fazendo lobby para o governo cancelar o referendo” , revela artigo do New York Times. O Primeiro-Ministro Maliki aceitou as ponderações deles, pois teme ter de lidar com milícias sunitas, curdas, xiitas radicais e terroristas da Al Qaeda, sem a proteção do braço forte de Tio Sam.Propôs ao Parlamento adiar o referendo para mais uns 6 meses. Mas os deputados estão inflexíveis, até votaram os recursos necessários ao evento.
Apesar dos esforços conjugados dos americanos e do governo Maliki, o referendo pode muito bem acontecer. Temendo influências negativas nos eleitores, o general Odierno, Comandante do Exército, pediu a proibição de novas fotos de barbaridades cometidas contra prisioneiros iraquianos. Foi atendido, é claro. Por via das dúvidas, por que a Casa Branca não desistiu de resolver essa parada no tapetão.
Óra, Obama e seus generais não admitem mudar os planos de manter o exército pelo menos nos 18 meses prometidos, deixando, então, 50 mil soldados que o Secretário da Defesa, Robert Gates, chama de “brigadas de assistência e assessoria”. O prazo para a retirada desta curiosa força, segundo o general George Casey, chefe do Estado-Maior, seria por volta de 2019.
Diante do problema, “diplomatas americanos estão silenciosamente fazendo lobby para o governo cancelar o referendo” , revela artigo do New York Times. O Primeiro-Ministro Maliki aceitou as ponderações deles, pois teme ter de lidar com milícias sunitas, curdas, xiitas radicais e terroristas da Al Qaeda, sem a proteção do braço forte de Tio Sam.Propôs ao Parlamento adiar o referendo para mais uns 6 meses. Mas os deputados estão inflexíveis, até votaram os recursos necessários ao evento.
Apesar dos esforços conjugados dos americanos e do governo Maliki, o referendo pode muito bem acontecer. Temendo influências negativas nos eleitores, o general Odierno, Comandante do Exército, pediu a proibição de novas fotos de barbaridades cometidas contra prisioneiros iraquianos. Foi atendido, é claro. Por via das dúvidas, por que a Casa Branca não desistiu de resolver essa parada no tapetão.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
PAQUISTANESES PÕEM AMERICANOS E TERRORISTAS NO MESMO SACO
Pesquisa do WORLD PUBLIC OPINION realizada no Paquistão entre 17 e 28 de maio revelou que :
80% acham o talibã uma grande ameaça. Eram 34% em 2007. A Al Qaeda levou 82% nesse quesito, contra 41% em 2007.
60% tem pouca confiança em Obama.
90% acham que os Estados Unidos abusam do seu grande poder,querem o petróleo do Oriente Médio -90% , enfraquecem e dividem o mundo islâmico 88%.
79% acham que os americanos não deviam bombardear alvos no Paquistão e 82% são contra os bombardeios com aviões não-tripulados.
Segundo autoridades do Paquistão, ataques por aviões americanos não tripulados mataram 88 civis na semana passada e 390 desde agosto. Christian Fair, um cientista político sênior da RAND CORP comentou :”Infelizmente, o que é bom para nós e nossa segurança pode ter impactos estratégicos no que os paquistaneses pensam de nós,”
80% acham o talibã uma grande ameaça. Eram 34% em 2007. A Al Qaeda levou 82% nesse quesito, contra 41% em 2007.
60% tem pouca confiança em Obama.
90% acham que os Estados Unidos abusam do seu grande poder,querem o petróleo do Oriente Médio -90% , enfraquecem e dividem o mundo islâmico 88%.
79% acham que os americanos não deviam bombardear alvos no Paquistão e 82% são contra os bombardeios com aviões não-tripulados.
Segundo autoridades do Paquistão, ataques por aviões americanos não tripulados mataram 88 civis na semana passada e 390 desde agosto. Christian Fair, um cientista político sênior da RAND CORP comentou :”Infelizmente, o que é bom para nós e nossa segurança pode ter impactos estratégicos no que os paquistaneses pensam de nós,”
quarta-feira, 1 de julho de 2009
COMPROVADO : CIA RAPTOU NA ITALIA
Em 2003, agentes da CIA raptaram em Milão um clérigo muçulmano suspeito de atividades terroristas. Levado à força para o Egito, Osama Mustafá Hassan Nasra foi torturado, sendo posteriormente inocentado e solto. Nasra voltou para a Itália e pôs a boca no mundo.
Com base na investigação da denúncia, o procurador geral de Milão, Armando Spataro, processou 26 agentes da CIA in absentia (fugiram do país) e 5 do Serviço Secreto da Itália. A CIA negou o fato. O governo do presidente Berlusconi fez de tudo para interromper o processo. Mas Spataro foi adiante no caso que foi o primeiro julgamento público do programa do governo Bush de raptar suspeitos e transferi-los para países onde pudessem ser torturados sem problemas com a imprensa.
Agora que o caso chegou ao julgamento final, o jornal Il Giornale publicou uma entrevista na qual Robert Lady, espião aposentado, chefe da CIA em Milão quando do rapto, confirmou tudo, justificando sua participação assim :"Não sou culpado. Apenas obedeci ordens dos meus superiores.”
Com base na investigação da denúncia, o procurador geral de Milão, Armando Spataro, processou 26 agentes da CIA in absentia (fugiram do país) e 5 do Serviço Secreto da Itália. A CIA negou o fato. O governo do presidente Berlusconi fez de tudo para interromper o processo. Mas Spataro foi adiante no caso que foi o primeiro julgamento público do programa do governo Bush de raptar suspeitos e transferi-los para países onde pudessem ser torturados sem problemas com a imprensa.
Agora que o caso chegou ao julgamento final, o jornal Il Giornale publicou uma entrevista na qual Robert Lady, espião aposentado, chefe da CIA em Milão quando do rapto, confirmou tudo, justificando sua participação assim :"Não sou culpado. Apenas obedeci ordens dos meus superiores.”
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