terça-feira, 6 de outubro de 2009

LEI DE AJUDA DOS EUA É MAL RECEBIDA NO PAQUISTÃO

Depois de multiplicar os bombardeios das regiões do Paquistão limítrofes com o Afeganistão, o governo dos EUA pretende triplicar sua “ajuda”. O Congresso, com maioria situacionista, discute uma lei nesse sentido, entusiasticamente apoiada pelo presidente Obama.
Políticos e militares paquistaneses, que ingratos, parecem não ter gostado nada. Acham que a lei Kerry-Lugar seria uma tentativa de exercer controle crescente dos assuntos internos do país.
Os senadores da oposição apelaram para que o governo rejeite o “presente”, alegando que seria contrário à soberania do país pois dá aos americanos o poder de monitorar o exército paquistanês.
“Isto é menos um programa de assistência do que um tratado de rendição”, escreveu o deputado Ayaz Amir em editorial publicado em vários jornais locais.
O Primeiro Ministro Raza Gilani ordenou ao Ministro das Relações Exteriores, Qureshi, em visita aos EUA, que não comentasse publicamente a lei.
Como o anti americanismo cresce no Paquistão, é provável que o governo de Islamabad rejeite a aplicação da lei Kerry-Lugar, depois de aprovada nos EUA.

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