quinta-feira, 8 de outubro de 2009

JAPÃO CONTESTA BASES AMERICANAS

O governo do Partido Democrático do Japão (PDJ), que desbancou o Partido Liberal Democrático (PLD) há 54 anos no poder, começa a mostrar a que veio.
Durante a campanha, seus líderes garantiram que o Japão continuaria aliado dos Estados Unidos, doravante, porém, independente. Mostraram-se contrários, então, à existência das bases americanas no país. Seu argumento principal era que seriam inúteis, pois os japoneses não temiam ataques nem da China, nem da Coréa do Norte.
Longe de proteger o território japonês, as forças dos EUA ali sediadas poderiam torná-lo alvo de chineses e coreanos do norte, respectivamente inimigos potenciais e atuais do governo de Washington.
Portanto, tropas americanas no Japão seriam até contrárias aos interesses do país.
Nem bem saíram os resultados das eleições, o governo Obama já estava descartando discussões sobre bases pois tudo já teria sido tratado com o PLD, os antecessores do PDJ. Mas o novo governo japonês parece não ter aceitado essa recusa.
Há muito tempo o povo da ilha de Okinawa reclama dos problemas com os milhares de soldados americanos ali estacionados. Tóquio quer agora colocar em discussão sua saída. E o faz com insistência, ressaltando como isso é importante para manter as boas relações entre os dois países.
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