quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OBAMA CONTRA PROIBIÇÃO DE MINAS TERRESTRES

Enterradas nos campos e estradas durante os conflitos armados, elas continuam matando e aleijando - mesmo depois da paz – não mais soldados inimigos- mas camponeses, mulheres, crianças...
As guerras civis de Angola, por exemplo, terminaram há muitos anos. Desde 2002, o governo vem realizando intensas campanhas para descobrir e retirar as minas. No entanto, calcula-se que ainda existam de 5 a 7 milhões delas no país. 80 mil angolanos tiveram suas pernas ou braços amputados e cerca de 15% da população nacional acha-se em risco.
E Angola é apenas o 3º. país mais atingido pelas minas terrestres. Somente em 2009, 26.000 pessoas em várias partes do mundo foram vitimadas.
Neste ano, a maioria dos países do mundo vai se reunir em Cartagena, Colombia, para discutir meios mais eficazes de combater esse flagelo.
Será assinado um Tratado pelo qual as nações signatárias se comprometerão a banir as minas terrestres, interromper sua fabricação e liquidar as existentes em seus arsenais militares.
Os Estados Unidos, de Barack Obama, informaram que não assinarão.
Profunda decepção entre as forças que o apoiaram, que esperavam uma “mudança” geral, contrastando com a gestão de George Bush. Protestos dos grupos de direitos humanos e dos políticos liberais.
Aplausos do Pentágono, que há muito se opunha ao Tratado, e aos republicanos contrários a todo e qualquer acordo internacional que limite a liberdade dos EUA de agir militarmente do modo que desejar.
Cada vez mais se amplia o fosso entre o Obama da campanha eleitoral e o Obama da Casa Branca.

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