terça-feira, 10 de novembro de 2009

JAPONESES CONTRA BASE AMERICANA

Em 12 de novembro, o presidente Obama vai ao Japão em visita oficial.
Problemas o esperam.
O governo americano estuda remover sua grande base localizada em Ginowan, capital de Okinawa, para uma região mais afastada da ilha.
Sucede que a população local quer o fechamento da base e a saída dos 47 mil militares americanos lá estacionados.
Pesquisa do jornal Mainichi revelou que esta é a vontade de 70% dos okinawenses. Yoshi Iha ,o prefeito de Ginowan está com eles :”O futuro de Okinawa deve ser decidido por nós, o povo. Não podemos deixar os americanos decidirem por nós.” Por sua vez, o primeiro-ministro Hatoyama, eleito em agosto com promessas de tornar as relações do seu país com os EUA “mais iguais”, já se definira pelo fim da base americana. E, na semana passada, esta posição recebeu o apoio entusiástico de 21 mil pessoas em manifestação realizada em Ginowan.
Só que os EUA não estão nem um pouco dispostos a aceitar esta reivindicação. Consideram a base de Okinawa de importância crucial para manter em respeito a sempre ameaçadora Coréia do Norte e a China, adversária cada vez maior pela hegemonia da Ásia. Os opositores japoneses retrucam que a base é útil para os EUA mas não para o Japão. Pelo contrário, em caso de problemas dos americanos com aquelas potências, poderia atrair ataques chineses ou norte-coreanos ao território japonês, coisa que nunca aconteceria se ela não existisse.
O Secretário da Defesa, Robert Gates, numa atitude até mesmo imperial, conclamou os japoneses a aprovarem a remoção da base de Ginowan para uma área mais isolada da ilha ANTES de Obama chegar ao Japão.
Aposto que não será desta vez que os japoneses dirão “não” à Casa Branca. Mas o problema vai provocar ruído, o que tornará mais possível uma negativa num próximo conflito de interesses entre os dois povos.

Um comentário:

Unknown disse...

de fato, se els sao justos assim , modelo de democracia vamos vez se sairao do japao, mas creio q nao pois tal discurso sempre foi para ser qdo conveniente para eles essa tao dita democracia.