Justificando a guerra do Afeganistão, Obama disse que era necessária para destruir a Al Qaeda, cuja extrema periculosidade fora provada no atentado de 11 de setembro.
Daí o recente envio de mais 30 mil soldados, ao custo de 30 bilhões de dólares, para combater essa terrível ameaça.
Os homens da Al Qaeda devem ser portentosos, verdadeiros super-vilões, pois segundo o assessor de política internacional de Obama, o general James Jones e o serviço de inteligência dos EUA, eles não passam de100, em território afegão. Somando-se os reforços, teremos 150 mil soldados estrangeiros, o que dará 1.500 contra cada elemento da Al Qaeda.
Claro, não pusemos os talibãs nesta conta pois eles não representam ameaça alguma para o povo dos EUA. São apenas um movimento nacionalista que luta para expulsar as tropas que invadiram seu país. Podemos não gostar deles - são mesmo uns caras atrasados e violentos – mas Obama pouparia muitas vidas e muitos bilhões de dólares se fizesse um acordo com essa turma. Os EUA e aliados cairiam fora e os talibãs não deixariam a Al Qaeda atuar no Afeganistão. Os talibãs até que topariam – sabe-se que não estão se dando nada bem com o pessoal de Bin Laden. Quem não toparia seria o complexo industrial-militar, para quem a guerra é o Bem supremo
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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